Muitos falam sobre otimização de processos e investimento em melhoria contínua, para entregar produtos e serviços valorizados pelos clientes e, consequentemente, ampliar o poder da marca.

Faz sentido, porque são fatores que fortalecem a empresa para encarar de frente o mercado globalizado e extremamente competitivo, em que os consumidores estão, a cada dia, mais exigentes quanto à qualidade e aos benefícios de tudo o que adquirem e utilizam.

Entretanto, para ter sucesso, a qualidade deve fazer parte da cultura organizacional, ou seja, do mindset de todos os integrantes da cadeia hierárquica, do topo até o chamado “chão de fábrica”.

Há até quem defenda a construção de uma “cultura de qualidade”, que envolva cada um dos elos da cadeia produtiva e também da logística, de todos os processos de entrega. Nesta cultura de qualidade, as pessoas que trabalham na empresa desenvolvem suas atividades com foco no cliente, estão voltados a responder a seus anseios, surpreendê-los e até antecipar desejos. 

Foi graças à busca incessante por qualidade que houve grandes transformações, nos mais variados setores, no século 20 e que continua no século 21. O destaque aqui está na palavra “incessante”, porque a qualidade não é algo estático, precisa estar em constante evolução. Por isso, a importância de ela estar enraizada na cultura.

Os impactos não são somente sobre a satisfação do cliente e nos resultados financeiros da empresa, seja como consequência do próprio aumento de vendas, seja pela redução de perdas e melhoria da gestão do processo produtivo.

Outro benefício é proveniente do fato de que as pessoas gostam mais de trabalhar em empresas que prezam por ter processos e portfólios de qualidade, porque demonstram ser mais responsáveis e confiáveis. Por isso, a excelência pela qualidade impacta também na atração e retenção de talentos, algo que tem estado muito no radar das companhias.

O que é qualidade

Não é tarefa fácil definir o que é qualidade. Serviços e produtos de qualidade são aqueles que estão dentro das conformidades, são seguros, confiáveis e eficazes. Não podemos ainda ignorar atributos como ótimo custo-benefício, menor impacto ao meio ambiente e respeito à comunidade.

Entretanto, uma definição universal para a palavra qualidade não existe. Algo de qualidade para um gestor, por exemplo, pode não ser percebido do mesmo modo pelo cliente.

Lá no fundo, o que importa é a percepção daquele que vai contratar um serviço ou adquirir um produto da nossa empresa. Afinal, é assim que se conquista a preferência do consumidor por uma marca, o qual muitas vezes se torna fiel a ela.

Uma das definições mais respeitadas pelo mercado é esta: A gestão da qualidade consiste em fornecer às organizações as ferramentas para que tenham desempenho eficaz para seus stakeholders, desde a melhoria de produtos, serviços, sistemas e processos até a garantia de que toda a organização esteja adequada ao seu objetivo.

Essa definição é dada pelo Chartered Quality Institute (CQI), órgão profissional de especialistas em gestão da qualidade. Com 19 mil integrantes espalhados por 130 países, o CQI comemora 100 anos em 14 de novembro, que também é considerado o Dia Mundial da Qualidade.

O instituto defende que “as organizações precisam de uma governança forte para definir seus objetivos e colocá-los em ação; de sistemas robustos para garantir que as entregas permaneçam nos trilhos; e de uma cultura de melhoria contínua para que o progresso seja permanente”.

No quesito gestão de qualidade, também não podemos deixar de citar a importância da série de certificações ISO 9000. Obter a certificação com base na ISO 9001 significa que a empresa segue padrões internacionais sobre o gerenciamento e a garantia da qualidade de produtos e serviços. Por conta disso, eleva a confiança dos produtos e serviços no mercado, dá respaldo à seriedade do trabalho executado e ainda representa um diferencial competitivo.

Maior valor na entrega

O centenário da qualidade é uma data importante para todas as companhias que valorizam o que é entregue para seus consumidores, seja no B2B (Business to Business, ou quando o cliente é outra empresa), seja no B2C (Business to Consumer, quando a empresa vende direto para o consumidor final).

Para a Steck, líder no fornecimento de materiais elétricos para uso industrial, comercial e residencial, por exemplo, este é um período de comemorações. Fundada em 1975 e com um portfólio formado por cerca de 50 linhas de produtos, a Steck, que tem certificação ISO 9001, tem orgulho dos diversos prêmios do setor elétrico que conquistou.

São reconhecimentos ao seu compromisso com a qualidade, garantida pelos constantes investimentos em qualificação dos funcionários, em pesquisas de novas tecnologias, em testes rigorosos de estresse e conformidade de seus produtos no laboratório próprio. Qualidade que é percebida pelos clientes, já que colocam a Steck em posição de liderança em seu mercado.